sábado, 11 de outubro de 2014

 PERÍCIA MEDICA

Ontem foi o dia da minha pericia, apesar de todos os pavores fui atendida com profissionalismo e cordialidade, que é o que se espera de um medico. Meus temores de ser ofendida, como fui na ultima perícia. Como se eu quisesse bular o sistema e não estivesse realmente doente.
Mas fui tão bem atendida que já não me importava o resultado da perícia, faço aqui um elogio ao Dr Gustavo perito do INSS de Florianópolis, queremos mais Drs Gustavos no Brasil que vê o individuo e não um pedaço de carne e ossos. Antes de ler os laudos que eu trouxe ele fez uma serie de perguntas, que respondi de acordo com a veracidade.  
Gostaria tanto que os brasileiros pudessem terem o mesmo tratamento humanizado.Bem ele me concedeu o auxilio doença, eu já estava satisfeita apenas pelo atendimento. 
Ele me perguntou sobre a minha volta ao trabalho, eu falei que só voltei por que não queria voltar a pericia novamente e reviver os minutos que passei com o perito,  fui mau atendida. Mas meu psiquiatra me convenceu a tirar uma nova licença Quanto ao auxilio doença se ele não me concedesse eu poderia pedir reconsideração.

Quanto ao perito anterior vou fazer uma reclamação formal na ouvidoria do INSS e CRM de SC os cortes dos punhos que tem no poste anterior são meus, (não estou fazendo propaganda da auto mutilação) devido a esse medico que me deixou traumatizada cada vez que chegava mais perto da perícia pior eu ficava e abusa dos calmantes. NÃO PODEMOS FICAR CALADOS É UM DIREITO NOSSO.Vocês podem podem pedir os laudos das pericias, onde constam o nome, CRM e matricula do perito que os atendeu na agencia onde foram feitas as perícas. Assim que eu conseguir formalizar eu informo o caminho das pedras.

Vocês sabem que nem sempre estamos bem, preciso estar consciente para formalizar as denuncias.

DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL




Apoio familiar e de amigos pode ajudar quem sofre de depressão

Quinta-Feira, 25 de Setembro de 2014 

Vencer a depressão é um desafio para pacientes e médicos. O tratamento não é simples e os resultados muitas vezes demoram a aparecer. Na reportagem especial desta quinta-feira (25), veja como o apoio da família e dos amigos pode ajudar quem sofre do problema.  Veja todos os vídeos do Jornal da Band.



sexta-feira, 10 de outubro de 2014


Hoje 10/10é a minha pericia medica, estou beirando a paranoia. Tenho laudos medicos do meu psiquiatra que estou incapacitada para o trabalho, mas nunca se sabe como o perito vai interpretar. Domingo fiz algumas bobagens por conta da ansiedade.







quarta-feira, 8 de outubro de 2014


Quero fazer um relato do que aconteceu no domingo passado.
 Fui diagnosticada com depressão e ansiedade, sofro dessa doença há muitos anos, faço tratamento com psiquiatra e psicólogo,
A minha ansiedade chegou a extremos que não consegui me conter e me automutilei, infelizmente ainda não soube lidar com esses sintomas. 
 Não foram cortes profundos eu apenas queria parar aquela dor. Tomei vários calmantes que são meu SOS, eles não surtiram efeitos naquele momento.
Pensei em ir para o hospital pra falar o que .Mas eu tinha uma forma mais fácil de diminuir a dor já havia feito anteriormente, passei meses bem. Tinha feito um pacto com meu psiquiatra que não faria mais.
Só aqueles que precisam da dor física para aplacar a dor podem me entender.
Tenho vergonha de admitir, chorei muito, que aquela foi a única maneira que encontrei de poder respirar sem dor na alma.
Sofro ao ter que admitir, sofro ao ter que fazer isso sozinha não quero que ninguém saiba.
Para aqueles que sofrem com eu, existem outros que estão na mesma situação.


terça-feira, 7 de outubro de 2014


http://www.revistacapitolina.com.br/automutilacao/

Depressão e automutilação

Ilustração: Isadora M.
Ilustração: Isadora M.
Às vezes, estamos tão tristes, que nada nos tira da dor que estamos passando. Ficamos remoendo os pensamentos ruins, carregando mundos invisíveis que pesam toneladas sobre nossos ombros. E algumas vezes, a dor é tanta, que ela precisa sair de alguma forma.
Quando temos esses momentos, pensamos em coisas ruins e agimos de forma ruim contra o nosso próprio corpo, que é quem nos sustenta e que deveria receber apenas bons cuidados; mas não conseguimos deixar o ódio de lado e descontamos em quem menos merece sofrer: nós mesmas.

A automutilação é um assunto extremamente delicado. Além de ser extremamente prejudicial não só fisicamente como psicologicamente, é um assunto difícil de ser entendido, e muitas vezes o ato de se autoflagelar pode ser visto da pior forma possível – como um meio de chamar atenção.
Deixo claro aqui: quem se autoflagela, quem se priva de alguma coisa para ver seu corpo sofrer e quem planeja ataques a si mesmo não está em busca de atenção. Muito pelo contrário. Quem tem esse tipo de pensamento está num nível tão fundo e obscuro de depressão e tristeza, que perde o respeito por si próprio como forma de aliviar um pensamento ou sofrimento.
A automutilação pode começar em qualquer idade, mas a idade mais propícia para o desenvolvimento dessa rotina é na adolescência. É nesta fase que passamos por mudanças hormonais e sociais que vão interferir no nosso modo pelo resto de nossas vidas e, principalmente, é nesta fase que perdemos um pouco da noção do que é certo e do que é errado e deixamos de ter papas na língua – diga a verdade, quantas vezes você já se dirigiu a alguma menina de forma má, ou pejorativa? –, o que nos leva a tratar os sentimentos das outras pessoas como rasos, fazendo com que as julguemos como carentes por atenção quando elas têm motivos muito mais profundos, e reais, para machucarem o próprio corpo.
Não se sabe exatamente por que desenvolvemos o autoflagelo. Uma das teorias é de que é mais fácil controlar a dor física do que a dor psíquica, ou seja, quando nos cortamos, orientamos nosso cérebro a se preocupar com aquela dor momentânea e desviamos nossos pensamentos do sofrimento profundo pelo qual estamos passando em nossa mente.
Caso você seja praticante de cutting ou qualquer outro método que deixe marcas e, principalmente, que ponha em risco sua integridade física e até mesmo sua vida, você sabe que precisa de ajuda. Converse com alguém. Com seus pais, com uma amiga. Diga a seus pais que gostaria de fazer uma terapia – um acompanhamento psicológico é muito importante nesta fase da vida e deve ser indispensável caso haja um histórico de autoflagelo. Você pode também ligar para 141 e falar com um voluntário do Centro de Valorização à vida, uma pessoa treinada e preparada para te acalmar, tranquilizar e orientar caso você sinta a urgência de se machucar.
Existem vários métodos de tentar desviar sua atenção da vontade de extravasar a dor por meio do flagelo. Um dos mais famosos é o da borboleta: Desenhe uma borboleta onde você pretendia se machucar. Se você conseguir não fazer isso, e o desenho sair de forma natural – com banhos e com o passar dos dias – você conseguiu devolver sua borboleta à natureza, e ela estará feliz em ficar livre, assim como você. É interessante nomear esta borboleta com o nome de alguém que te faça bem e que queira ver você feliz. Afinal, é sua obrigação fazer com que a borboleta se sinta bem, ela é seu talismã.
Outro método é dizer para si mesma: “eu não vou me machucar por quinze minutos”. Marcar esses quinze minutos e, assim que eles acabarem, novamente dizer a frase em voz alta. Assim você consegue se manter bem por longos períodos de tempo e se concentra em outras atividades importantes do seu dia. É importante lembrar que mente vazia é oficina do diabo. Arranje algo pra fazer (de preferência que não envolva objetos que podem disparar o gatilho para a mutilação), como cozinhar, desenhar, ler, tomar um banho (você ficará ocupada em se ensaboar e nem vai lembrar da vontade de se machucar) ou qualquer coisa que te tire do ambiente fechado em que está e faça sua mente passear por outros caminhos.
Caso você tenha uma amiga ou amigo que passe por esse sofrimento, nunca faça pouco caso do sofrimento dela. Nunca diga que isso é necessidade de atenção. NUNCA diga que isso é falta do que fazer. Depressão não é mente vazia, é justamente o contrário – é quando você tem tantas ideias ruins e problemas e preocupações que simplesmente não consegue pensar em como se tirar desse abismo. Ajude a quem precisa, converse sobre (ou não converse sobre se a pessoa não quiser; nunca invada o espaço de uma pessoa, principalmente de uma pessoa fragilizada) e, caso perceba que tudo está ficando fora de controle, apele para quem está perto: a psicopedagoga da sua escola, um professor bacana ou até mesmo os pais da sua amiga. Seja delicada e tenha uma conversa séria com um adulto, que vai poder te ajudar de várias formas, contando o que está acontecendo e deixando claro que sua amiga não deve ser abordada de forma invasiva.
Cuide bem do seu corpo, não só pelo clichê de ele ser o seu templo, mas porque, se você subjugá-lo e negligenciá-lo, ele vai gritar. Nosso corpo dita como vivemos e, se ele está debilitado, não há nada que possamos fazer a não ser esperar ele se curar.
[Jordana praticou automutilação durante a maioria de sua adolescência. Hoje se ocupa com as suas 200 obrigações e os 800 projetos que ela desenvolve por vontade própria. Ficar em movimento é o mais importante. Para sentir dor, ela se tatua: a única marca que fica foi ela quem escolheu.]
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domingo, 5 de outubro de 2014

Vitimas do INSS: PROIBIÇÃO DE USO DE MASCARA

Vitimas do INSS: PROIBIÇÃO DE USO DE MASCARA: Não sou a favor do vandalismo e tenho duvidas de quem eles são e a quem representam, mas prender quem usa mascara é no minimo incompetênc...

10 de setembro – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

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No mês passado o mundo perdeu Robin Williams, um grande ser humano e ator (Uma Babá quase perfeita e Uma Noite no Museu entre outros filmes).
Robin Williams tirou sua vida depois de anos de luta contra depressão, mania, alcoolismo e abuso de substâncias.
Tragicamente os sentimentos de desesperança que podem acompanhar a depressão levou a melhor sobre ele. Sua morte é mais uma chamada para acordarmos, que reacendeu a discussão sobre a doença mental e a necessidade de criar um diálogo público mais forte para ajudar aqueles que sofrem de doença mental.
O que torna a sua morte tão difícil de compreender é não só a nossa admiração por ele como um gênio da comédia, mas também que aparentemente tinha tudo – sucesso e os recursos para lutar contra a doença.
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A verdade inconveniente, porém, é que as doenças mentais podem ser fatais. De acordo com Tom Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos: “Essas doenças atualmente matam tanto quanto os grandes assassinos. Temos de continuar a investir em pesquisa para desenvolver tratamentos novos e mais eficazes para pessoas com depressão e outras doenças mentais. A meta deve ser um futuro em que não haja vidas perdidas como resultado do suicídio.”
Cerca de um milhão de pessoas morrem por suicídio todos os anos (dados da Organização Mundial da Saúde). Setembro foi instituído como o mês de Prevenção ao Suicídio e o dia 10 deste mês, como  o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em média cerca de 3.000 pessoas tiram suas vidas diariamente e para cada pessoa que comete suicídio, 20 ou mais tentam acabar com suas vidas.
Como podemos ajudar a diminuir essas estatísticas:
  • Aumentando a conscientização de que o suicídio é evitável
  • Melhorando a educação sobre o suicídio
  • Divulgando informações sobre o conhecimento do suicídio
  • Diminuindo a estigmatização em relação ao suicídio
Se você ou alguém que você conhece está pensando em auto-mutilação, POR FAVOR, consiga ajuda para essa pessoa. Disque 141 – CVV ou acesse:http://www.cvv.org.br/images/stories/saibamais/falando_abertamente_sobre_suicidio.pdf